A porta é serventia da casa
Dudu saiu porque o ambiente mudou. Que bom. Era exatamente essa mudança que o Cruzeirense pedia.
Pós-rescisão com o Cruzeiro e todo o imbróglio que pautou as últimas semanas na relação entre Dudu e o técnico Leonardo Jardim, o atleta concedeu uma entrevista longa e massante à Rádio Itatiaia. Cara de coitado, conversa mansa e pouca clareza dos fatos. Como de costume. Foi a mesma coisa na saída do Palmeiras...
Destaco apenas um trecho em que Dudu deixa nas entrelinhas que “algo mudou” no Cruzeiro, e que isso teria motivado sua saída:
“Não me senti à vontade em permanecer em um lugar onde o ambiente, pra mim, já não era o mesmo da minha chegada.”
Que bom pra nós, né, Nação Azul?
Porque, se tem uma coisa que tem agradado o torcedor do Cruzeiro, é justamente a mudança de postura. É o combate àquela cultura interna de que “se ganhou, tá bom... empatou, tá bom... perdeu, tá bom”. É o fim do jogador mandando recado pela imprensa, pelas redes sociais. É o fim do fogo amigo dentro da Toca da Raposa alimentando o noticiário por meio de "jornalistas" que atuam mais como assessores de jogadores, diretores e CEO's.
Se esse não é mais o ambiente da sua chegada, Dudu, nós, CRUZEIRENSES, estamos extremamente felizes com isso. Porque era justamente isso que pedíamos.
Marlon já foi. Agora, Dudu. O recado está dado. E está mais do que claro que quem quiser comprar esse projeto será bem-vindo, integrado ao contexto do grupo e terá seus minutos com Jardim. Agora, quem não quiser... como se diz no bom e velho mineirês: "a porta é serventia da casa!"
Que o grupo siga se fortalecendo. Que a arquibancada continue sendo mais um em campo. Que possamos estender esse momento de vitórias... mais, mais e mais.
E quando vier um revés, os verdadeiros Cruzeirenses estarão juntos. Porque, neste momento, temos a clara convicção de que estamos no caminho certo: na escolha de quem fica no elenco, no escanteamento de diretor alienado em suas amarras, e no protagonismo de quem quer, de fato, gerir um futuro decente para o Cruzeiro Esporte Clube.
Saudações Celestes.
As mudanças no Cruzeiro precisam ser contínuas para garantir sua evolução. A saída de Alexandre Mattos seria um passo crucial nesse processo. Ele cometeu mais um grande erro ao trazer Dudu de volta, especialmente após o episódio do ano anterior, quando o jogador o desrespeitou de maneira clara, e mesmo assim Mattos insistiu em contratá-lo.
Em relação a Dudu, a sua decisão de se transferir para o Patético Mineiro mostra que ele está indo para lá movido por sentimentos de raiva e revolta, e não por uma análise racional sobre seu futuro no futebol. Dudu NUNCA deveria ter voltado a vestir a camisa azul estrelada, pois jamais demonstrou respeito pelo clube que o projetou. Essa atitude, mais uma vez, fica estampada aos olhos do torcedor.
Que isso sirva de alerta para a torcida: é fundamental que não se idolatrar jogadores que nunca demonstraram respeito pelo Cruzeiro.